Artista Local (Portimão): Madelaine Rose

Foi lhe dito que não tinha mente para a arte. Mente ou não, Madelaine Rose vem partilhar algumas palavras sobre os seus trabalhos, ainda que delegando a terceiro a sua escrita (disse a si própria que não tinha jeito para as escrever).

A sua história (a que para aqui releva) tem início em 2019, ano no qual começa a pintar os vários quadros que populam as paredes da sua casa, e a brincar com o barro que lhe deixa as mãos ásperas. As pinturas aguardam o retomar da cultura para serem expostas ao mundo, tendo a sua exposição sido por já uma vez frustrada devido ao confinamento. Os vários acessórios e pequenos tokens (nos quais o barro se transforma) têm tido mais sorte, circulando o país através das redes sociais e, eventualmente, encontrando lar em quem os admira e adquira.

Da arte em si, destaca-se um claro pendor para o corpo humano, em especial o feminino. Quando questionada sobre tal, a jovem adulta responde que se trata meramente de uma questão de familiaridade, sendo uma escolha tão inocente como a de quem escolhe começar por paisagens ou natureza morta – embora o seu tom leve a suspeitar que talvez haja algo mais por detrás.

O ritual artístico também aparenta não ser complexo, umas almofadas no chão para não magoar os joelhos e uma ou outra playlist no Spotify, enquanto pinta em acrílico. As ideias e os temas surgem-lhe em sonhos e outros estados semelhantes. O que não consegue pôr em palavras, acaba inscrito e ilustrado de maneira abstrata nas pinturas figurativas.

Para o futuro, Madelaine quer pintar mais e quer, sobretudo, encontrar um estilo que a defina e que considere unicamente seu.

Caso queiram entrar na sua vida e trocar algumas palavras, Maddy sugere que o façam via instagram @eyespispeyeci, e caso tenham interesse em ver a sua loja, podem fazê-lo em @speyecistore.

-Madelaine Rose

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *