Um Grande Clássico: Castlevania

Castlevania: Symphony of the Night é um jogo de ação e aventura desenvolvido e publicado pela Konami. O jogo é uma sequela a Castlevania: Rondo of Blood, sendo originalmente lançado em 1997 para a Playstation e foi re-lançado em outras plataformas posteriormente, como para a Playstation 4 em 2018, e Android e iOS em 2020.

A serie retrata o conflito entre o Conde Dracula e os Belmonts, um clã que se dedica a derrotar o Dracula cada vez que ele é ressuscitado. Symphony of the Night começa com o confronto final de Rondo of Blood, onde Richter Belmont derrota Dracula. Quatro anos depois, Richter desaparece sem deixar rasto numa noite de lua cheia. Passado um ano inteiro desde o seu desaparecimento, o castelo do Dracula, Castlevania, reaparece misteriosamente e Maria Renard, uma amiga de Richter, decide investigar o castelo à procura de pistas. Entretanto, Alucard, o filho do Dracula e de uma humana, e também o protagonista deste jogo, acorda após ter estado a dormir durante 300 anos, devido à ausência de um Belmont.. A razão pela qual Alucard esteve adormecido por tanto tempo é por ele ter derrotado o seu próprio pai juntamente com um dos antepassados do Richter. Sentindo que as forças do mal estão de volta, Alucard parte para Castlevania.

Symphony of the Night é um jogo de plataforma em que o objetivo consiste em explorar o castelo de Dracula. Na maioria dos jogos de plataforma, tais como os jogos anteriores desta série, o jogador tipicamente partia do ponto A e chegava ao ponto B, enquanto ultrapassava inimigos e obstáculos ao longo de uma série de níveis. Mas neste jogo não existem níveis; em vez disso, existem áreas, todas interconectadas. A maioria destas áreas estão inicialmente inacessíveis, sendo que Alucard vai precisar de melhorias que estão espalhadas pelo jogo para as conseguir aceder, como permitir que Alucard faça um duplo salto ou que o transforme num morcego ou nevoeiro. Isto é uma grande parte de Symphony of the Night e de outros jogos do mesmo estilo: percorrer uma área, descobrir uma melhoria (denominada Relic no jogo), aceder a uma nova área com a melhoria descoberta ou, se no caso de não ser possível aceder a novos lugares, regressar a uma área já visitada e ver se a nova habilidade pode ser usada lá, e assim sucessivamente.

O jogo também incorpora elementos de RPG, como pontos de experiência e itens equipáveis. Alucard obtém experiência à medida que mata inimigos; quando uma certa quantidade é acumulada, Alucard sobe de nível, aumentando as suas estatísticas, como pontos de vida máximos, ataque, defesa e sorte.  

Estas estatísticas também podem ser melhoradas através de itens que Alucard pode equipar, como espadas, escudos, armaduras, entre outros.

Para além de uma arma normal, Alucard também têm acesso a sub-armas. Sub-armas utilizam corações que o jogador pode obter esmagando velas espalhadas pelo mapa ou então deixados pelos inimigos quando derrotados, e a sua eficácia é dependente da estatística de inteligência de Alucard. Exemplos destas são o machado, em que Alucard atira um machado ao longo de uma parábola, ótima para inimigos aéreos, e a água benta, em que ela é atirada por Alucard num pequeno arco, criando uma chama que causa dano contínuo aos inimigos que a tocam quando atinge o chão, esta última é a minha favorita.

Sendo filho de Dracula, Alucard ainda tem acesso a feitiços. Estes são ativados por meio de combinações de botões (comparáveis a um jogo de luta), e podem ser usados desde o início do jogo. No entanto, o jogador tem de progredir até um certo ponto para poder descobrir cada combinação. O meu favorito é o Soul Steal, quando usado, causa dano aos inimigos presentes no ecrã e ainda restaura vida ao Alucard.

Eventualmente, Alucard, juntamente com Maria, descobre que Richter é o novo dono do castelo, suspeitando que ele está a ser manipulado. Algum tempo depois, Alucard confronta Richter. Aqui, o jogador tem duas hipóteses: matar ou salvar Richter. Se o jogador não cumpriu certos requisitos, então não tem outra hipótese senão matar Richter, acabando o jogo prematuramente. Pessoalmente, gosto bastante deste jogo. É bastante divertido controlar o Alucard e explorar o castelo, os gráficos, apesar de serem de um jogo de 1997 para a PS1, ainda são aprazíveis, especialmente as animações de Alucard, que tem as animações mais suaves de uma sprite 2d que eu já vi, e a banda sonora, que complementa bastante os cenários. Castlevania: Symphony of the Night é um clássico de PS1 e um dos melhores jogos do género a que pertence, e eu recomendo-o bastante a qualquer fã de jogos de plataforma ou com ênfase em exploração.

-Ricardo Costa

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